sábado, 30 de agosto de 2014

nas vielas da alma
encontro cicatrizes,
marcas do meu viver
feridas de outros tempos...
restos de dor que me recordam,
lições que tive que aprender.

o mapa do meu centro
só consigo ler no silêncio
a busca desenfreada me cega,
preciso desacelerar...
ignorar excessos, desapegar...

a ordem é simplificar.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

enquanto estiver viva, quero viver...
enquanto respirar,
andarei entre flores e canteiros de manjericão...
enquanto estiver viva,
quero dançar sem música,
sorrir sem motivo,
cantar improvisos...
quero conversar com a Lua,
e adormecer sob a luz das estrelas,
na madrugada, sentir o gosto da chuva...
e ser acordada pelo sol.

enquanto estiver viva, quero viver.